Várias são as tecnologias usadas para a dosagem de líquidos. Entre as bombas mais usuais, temos: alternativas, peristálticas, de diafragma e de engrenagem, também as bombas de pistão, de cavidade progressiva, e de parafusos, entre outras.
Todas elas foram projetadas para oferecer uma dosagem precisa. Não importa se sua empresa precisa dosar mililitros ou muitos metros cúbicos de líquido por hora, há bombas para todas as necessidades. Por isso, a escolha da tecnologia adequada para cada tipo de Aplicação é a chave do sucesso para um desempenho otimizado.
Bombas dosadoras são usadas na indústria química, na produção de produtos farmacêuticos, na fabricação de alimentos e bebidas, no tratamento de água e efluentes, ou para aplicar adesivos em processos automatizados de embalagem, por exemplo.
Em especial, além das aplicações de dosagem mais comuns de fluidos de diversos tipos, as bombas hermeticamente seladas, como as de diafragma, não vazam e podem ser usadas para dosagem de químicos mais agressivos atendendo ampla faixa de aplicações.
Tipos de Bombas Dosadoras mais comuns
A seguir, algumas das variantes de bombas de dosagem mais usadas nas indústrias:
Bombas alternativas: movimentam líquidos com um pistão como elemento de deslocamento; o pistão realiza um movimento de curso em um cilindro com entrada e saída. Quando o meio é sugado, ele flui para a bomba e é posteriormente pressionado para fora da bomba durante o transporte. A bomba alternativa funciona em movimentos repetidos para frente e para trás do diafragma; o pistão ou êmbolo dentro de uma câmara e faz com que o fluido se mova da sucção para a extremidade de descarga.
Bombas peristálticas: possuem tubos flexíveis de borracha ou plástico resistentes ao atrito; frequentemente usados para bombas dosadoras porque o fluxo volumétrico é proporcional à velocidade de rotação e independente da pressão de descarga. são bombas altamente precisas, operam comprimindo um rolo através de uma mangueira, empurrando o líquido através da bomba; os rolos são movidos por um rotor e cada rotação pressiona a mesma quantidade de líquido através da bomba – a dosagem é possível determinando a velocidade de rotação.
Bombas de diafragma: movem líquidos através de uma membrana elástica que é conectada à câmara de transporte. Ao expandir o diafragma, o volume na câmara aumenta. O aumento do volume atrai o fluido para a bomba. Ao comprimir o diafragma, o fluido é empurrado para fora da bomba. Tal como acontece com a bomba de pistão, a quantidade de dosagem é determinada pelo número de cursos.
Bombas de engrenagem: usam duas engrenagens que giram uma contra a outra, ou seja, no sentido anti-horário, para transportar líquidos; o meio é transportado para os espaços entre as engrenagens e a carcaça da bomba. Tal como acontece com as bombas peristálticas, a rotação determina a quantidade de líquido que é transportado.
Bombas de cavidade progressiva: são baseadas em um rotor que gira excentricamente em um estator. faz o transporte com suavidade e precisão nas câmaras de transporte móveis – com esta tecnologia, a velocidade de rotação também determina a capacidade da bomba.
Bombas de pistão: opera com o movimento de vai e vem de um pistão ou êmbolo. Ao mover o êmbolo ou pistão cria-se um vácuo na câmara, que atrai o fluido para dentro dela. São usados para fornecer alta pressão, exigem uma válvula de retenção e produzem fluxos pulsantes que podem ser amortecidos. O volume descarregado é quase independente da pressão. São autoescorvantes.
Bombas de parafuso: são uma variante diagonalmente interligada da bomba de engrenagem, o líquido é transportado para as câmaras de transporte entre os dois fusos. A capacidade da bomba depende diretamente da velocidade.
Bombas solenóides: o design mais simples e o tipo mais econômico de bomba dosadora. Uma válvula solenóide controla um pistão de reinicialização com mola que empurra uma quantidade específica de fluido em cada curso. A taxa de fluxo é regulada aumentando a frequência dos cursos. Este tipo de bomba é usado para aplicações de baixa vazão.
A precisão na dosagem dessas bombas é crucial!
Do tratamento da água ao processamento industrial, a dosagem adequada de produtos químicos é crucial para que se atinjam as expectativas de um processo, de modo a evitar custos com manutenções não programadas, subtração da vida útil dos equipamentos, e para a segurança dos funcionários acima de tudo.
Ou seja, as bombas são projetadas para diferentes pressões, produtos e aplicações, elas são indispensáveis para garantir a execução dos processos de forma precisa, confiável, segura e econômica.
Conheça os componentes de um sistema de dosagem
Uma bomba dosadora é uma bomba de deslocamento positivo projetada para injetar produto químico ou outra substância em um fluxo de água, gás ou vapor; é composta por vários componentes que contribuem ativamente para o seu funcionamento, tais como:
Drive: possui uma entrada, uma linha de descarga e uma linha de sucção; a bomba dosadora varia em tamanho e materiais dependendo da aplicação; é feita de materiais variados, como borracha, plástico ou aço inoxidável.
Tanque químico: projetado para conter o material a ser dosado.
Injetor: é uma válvula antirretorno projetada para injetar o produto químico no fluxo; o injetor é projetado para superar a pressão do tubo e permite a fácil mistura de um produto químico no líquido ou produto em doses iguais; possui um mecanismo de acionamento automático que ajuda a evitar que o líquido na linha de entrega flua para cima, uma vez que a bomba parou; também direciona a entrega do produto químico para o meio do fluxo, ajudando a evitar desperdício de produto, que ocorre devido à dosagem incorreta de produtos químicos nas paredes laterais; às vezes, essa dosagem incorreta de produtos químicos também pode danificar as paredes, principalmente se envolverem ácidos ou peróxidos.
Válvula de pé: é uma válvula unidirecional ou sem retorno que é conectada à linha de sucção; é posicionada principalmente no tambor do produto; um interruptor de boia conecta-se a ela para verificar a disponibilidade do produto; esse interruptor pode acionar um alarme quando o produto acaba.
Linha de dosagem: mangueira rígida ou reforçada; podendo ser PE, PVC ou em aço inoxidável (tubing) para uso em alta pressão.
Sistema de controle: muitos clientes utilizam software e sistemas de controle para garantir o funcionamento adequado das bombas; esses sistemas de controle também ajudam a automatizar o ajuste das bombas para um melhor funcionamento; os sistemas de controle de sensores são projetados para ajustar-se aos níveis de cloro, pH e outras substâncias, por exemplo.
Vantagens
As vantagens das bombas dosadoras são:
- Medição confiável.
- De fácil manutenção.
- Capazes de acomodar o funcionamento em modo de pulso ou por entrada de corrente.
- Podem trabalhar com fluidos corrosivos, abrasivos e viscosos, o que as torna utilizáveis em uma ampla gama de indústrias.
- Podem ser usadas em aplicações de alta temperatura e alta pressão para injetar produtos químicos.
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