julho 19, 2022

Dosagem de floculantes e coagulante em estação de tratamento de efluentes

Floculação e coagulação são dois dos processos químicos e físicos presentes nas etapas do tratamento de água. 

Vamos ver neste artigo quais são essas etapas, e entre os recursos químicos, focaremos nos processos de coagulação e floculação; também apontaremos os tipos mais utilizados, a importância do tratamento de efluentes, a dosagem correta e as vantagens de se utilizar equipamentos adequados para todo esse processo. 

Boa leitura!

 

Fases do tratamento

Antes de falarmos sobre coagulação e floculação, é importante conhecer as etapas do tratamento de água e efluentes, visto que estes dois processos químicos fazem parte de tais etapas.

“Estações de Tratamento de Água, Efluentes e Esgoto são sistemas que recebem as cargas poluentes de processos industriais e/ou de cidades e devolvem o efluente tratado para um fim diferente, seja para natureza ou para a reutilização.”

Essas Estações de Tratamento existem para, como o nome indica, tratar a água e os efluentes, de modo a eliminar materiais orgânicos e micro-organismos patogênicos, poluição hídrica e outros tipos.

Os efluentes podem ser sólidos, líquidos ou gasosos, provenientes de residências e indústrias, também da agropecuária, agricultura, entre outros, que são despejados na natureza, cuja falta de controle, falta de gestão trazem graves consequências ao meio ambiente. 

Tratar os efluentes é cuidar da saúde pública, proteger a natureza e a vida, de acordo com a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e órgãos que tratam e regulam o assunto.

Sendo os principais parâmetros para a respectiva avaliação: os níveis de sólidos nas mais diversas frações, bem como, temperatura, cor e turbidez, pH, demandas bioquímica e química de oxigênio.

O tratamento de efluentes é dividido em 3 etapas:

  • Tratamento primário ou preliminar: remoção de materiais grosseiros, sólidos em suspensão, sedimentáveis, matérias orgânicas e ajuste de pH. Se tudo ficar de acordo nesta etapa (padrões de despejo), pode ser lançado no corpo receptor, do contrário, segue-se para o tratamento secundário.
  • Tratamento secundário: remoção de matéria orgânica, que mesmo tendo passado pela fase preliminar, pode estar ali dissolvida. Trata-se da degradação biológica de compostos orgânicos, e a decomposição de carboidratos, lipídios e proteínas. A maioria das estações atinge somente o nível secundário.
  • Tratamento terciário ou pós-tratamento: para remoção de poluentes que sobraram, de restos de nutrientes como: fósforo e nitrogênio, compostos tóxicos e contaminantes específicos e desinfecção.

Como bem explica a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (SABESP), as ETAs, por exemplo, são como fábricas que produzem água potável, cujo processo é dividido em etapas, e em cada uma delas há um controle rigoroso de dosagem de produtos químicos, acompanhamento e cuidados para assegurar padrões de qualidade e não apresentar riscos para a saúde pública:

  • Pré-cloração: o cloro é adicionado assim que a água chega à estação. Isso facilita a retirada de matéria orgânica e metais.
  • Pré-alcalinização: depois do cloro, a água recebe cal ou soda, que servem para ajustar o pH aos valores necessários nas próximas etapas.
  • Coagulação: é adicionado sulfato de alumínio, cloreto férrico ou outro coagulante, seguido de uma agitação violenta da água. Assim, as partículas de sujeira ficam eletricamente desestabilizadas e mais fáceis de agregar.
  • Floculação: após a coagulação, há uma mistura lenta da água, que serve para provocar a formação de flocos com as partículas.
  • Decantação: neste processo, a água passa por grandes tanques para separar os flocos de sujeira formados na etapa anterior.
  • Filtração: a água atravessa tanques formados por pedras, areia e carvão antracito, eles são responsáveis por reter a sujeira que restou da fase de decantação.
  • Pós-alcalinização: é feita a correção final do pH da água, para evitar a corrosão ou incrustação das tubulações.
  • Desinfecção: última adição de cloro no líquido antes de sua saída da Estação de Tratamento, garantindo que a água fornecida chegue isenta de bactérias e vírus até a casa do consumidor.
  • Fluoretação: o flúor também é adicionado à água, essa substância ajuda a prevenir cáries.
Fig.1 - As fases do tratamento (Site Sabesp)

Fig.1 – As fases do tratamento (Site Sabesp)

Algumas companhias de saneamento de outros estados, passam por 5 ou 6 etapas dessas 9 etapas da Sabesp. Entre elas, de praxe procedem: coagulação, floculação, decantação, filtração, desinfecção e fluoretação.

Qual a diferença entre coagulação e  floculação

Como mencionado, esses processos químicos e físicos fazem parte de uma das etapas de tratamento, em que são adicionados coagulantes químicos para formar flóculos que acumulam toda a sujeira, para, depois, entrar na fase de decantação. 

Fig.2 – Etapa de floculação em uma Estação de Tratamento de Água (Site Mundo Educação)

  • Coagulação. É a etapa inicial do processo, de maior importância, em que substâncias coagulantes são adicionadas na água, como o sulfato de alumínio ou de ferro no mecanismo da varredura, para precipitação de compostos, de modo a unir as partículas sólidas em suspensão na água e aprisionar as impurezas. O coagulante mais utilizado é o sulfato de alumínio, além dele, temos os sais de ferro (sulfato ferroso, cloreto férrico)  e o policloreto de alumínio, considerados inorgânicos.
  • Floculação. É a fase em que essas partículas sólidas vão se unindo em forma de grandes flocos e, assim, facilitar a fase de decantação. Floculantes podem ser aniônicos, catiônicos ou não iônicos; e grupos minerais, naturais e sintéticos. 

Após a coagulação, a água é lentamente agitada para que os flocos ganhem tamanho/massa suficiente para sua remoção.

Para chegar ao usuário, a água passa por vários testes, que incluem: PH, turbidez, quantidade de cloro, temperatura, alcalinidade, metais e cor.

Sobre os tipos de coagulantes e floculantes, temos também os naturais, com base de plantas: quitosana (coagulante), tanino (coagulante e floculante), moringa (coagulante), tanfloc (coagulante e floculante), cáctus (coagulante e floculante), entre outros.

Importante mencionar que os tipos naturais são principalmente polissacarídeos ou proteínas, sendo sua função tal como a dos tipos químicos. Por serem naturais, sua vantagem é a não toxicidade e serem  biodegradáveis.

Tratamento de efluentes – quais as vantagens de utilizar equipamentos com alta tecnologia

De acordo com o Portal Tratamento de Água, “O principal objetivo do tratamento de efluentes geralmente é fazer com que os resíduos humanos e industriais sejam eliminados, sem oferecer perigo à saúde das pessoas ou danos ao meio ambiente. Além disso, nunca é demais ressaltar o impacto que a escassez de água pode trazer à natureza e à população.”

Os processos de tratamento de água e de efluentes destinam-se a obter a melhor qualidade e reduzir partículas físicas, orgânicas, micro-organismos, as bactérias e patogênicos e aglutinação de nutrientes que normalmente geram gases tóxicos, eutrofização, entre outras concentrações. 

Equipamentos dosadores – precisão na dosagem, sem desperdícios

Para garantir precisão na dosagem de fluídos para o tratamento de água e efluentes, é indispensável que sejam utilizados equipamentos dosadores adequados, para isso, deve-se pensar em soluções de alta tecnologia, inclusive para evitar desperdícios.    

As bombas devem ter um eficiente rendimento em vários aspectos: hidráulicos, lubrificação, vazão etc.  

As bombas dosadoras, por exemplo, conferem a dosagem correta dos produtos para cada tipo de processo de tratamento, seja para suportar a dosagem de fluidos leves, intermediários ou agressivos. As bombas peristálticas, por exemplo, oferecem alta precisão. 

Para essa segurança, as Estações devem contar com profissionais e empresas como a ProMinent, que oferece um ótimo trabalho e vantagens em tratar água e efluentes de forma rápida e profunda, ambientalmente corretas, econômicas e totalmente automáticas, uma solução cuidadosa, precisa, eficaz, rigorosa e de acordo com as disposições legais, consumido o mínimo possível dos produtos químicos.

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As soluções maduras ProMinent para o tratamento de água e efluentes são desenvolvidas sob medida. Para isso, são escolhidos os processos de depuração físicos, químicos ou biológicos a partir do amplo portfólio da ProMinent. 

Seja a técnica de filtração ou estações de preparação de polímeros para a otimização da floculação e desidratação de lodos, ou também sistemas para a dosagem de precipitantes, substratos e para o ajuste do pH, por exemplo, nós compomos um processo ideal para cada necessidade.

Conheça algumas de nossas bombas dosadoras:

As soluções de dosagem da ProMinent são requisitadas em todo lugar, seja em circuitos reguladores simples ou aplicações complexas. 

A diversidade de bombas dosadoras e a respectiva técnica de medição e regulação adequada solucionam facilmente qualquer desafio. Sistemas de dosagem automatizados melhoram a qualidade do processo e do produto. Soluções robustas também resistem às condições ambientais mais severas. Soluções completas prontas para o uso sem dispêndio de instalação. 

Suas vantagens: o uso de produtos químicos, o dispêndio de operação e os custos para a destinação de efluentes são reduzidos consideravelmente e a compatibilidade ambiental é aumentada.

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