O único caminho para saber se é segura ou não a água de poço para consumo é por meio de uma análise física, química e biológica.
Porque mesmo sendo uma água natural, isso não assegura que é potável, uma vez que a qualidade é bem variável por uma série de fatores, tais como: tipo de poço, localização, profundidade, condições geológicas (da terra) e hidrológicas (da água).
Água de poço raso – com até 20 metros – apresenta perigo para consumo. Os mais profundos são mais apropriados. Esses são alguns dos fatores a se levar em conta.
Esses reservatórios subterrâneos têm suas características. E sabemos que o sucesso da perfuração de um poço depende de vários fatores, inclusive no que diz respeito à sua manutenção, preservação e utilização.
Como saber se é seguro?
Análise física, química e biológica
É importante submeter a uma análise física, química e biológica (bacteriológica) para identificar a pureza da água, sua potabilidade, o seu pH, a existência de coliformes e todos os compostos existentes nela e quais são as possíveis ameaças, que muitas vezes são invisíveis e fazem muito mal à saúde.
Ou seja, mediante a análise realizada por laboratório especializado, é emitido um laudo de potabilidade com os resultados microbiológicos (tais como coliformes totais e escherichia coli) e físico-químicos (como cor aparente, turbidez, presença de metais ou contaminantes e cloro livre) e outros dados para que se tenha a certeza se que as condições atendem os limites permitidos conforme a legislação.
E o tratamento dessa água?
Depois dos testes e análises, é possível melhorar a qualidade da água por meio da correção dos índices de compostos químicos e físicos, por meio de filtros ou tratamentos mais complexos.
O processo de desinfecção pode ser realizado por meio de bomba dosadora de cloro, sistema ultravioleta ou ozônio. Antes desse processo também pode ser necessária alguma filtração ou pré-tratamento para remoção de eventuais contaminantes.
Depois dos testes, podem-se tomar todas as providências para atender à legislação sobre potabilidade – o Anexo XX da Portaria de Consolidação Nº5 do Ministério da Saúde brasileiro.
O poço deve ser higienizado?
Perfurar um poço é um investimento que traz muitos benefícios, mas não se trata de perfurar e usufruir pura e simplesmente. Deve-se cuidar dessa fonte que requer manutenção periódica. Lembrando que para poder perfurar um poço é necessário adquirir a outorga junto aos órgãos legais (prefeitura, por exemplo).
As manutenções periódicas garantem que a água continue oferecendo qualidade aos seus consumidores.
Somando-se ao tratamento mencionado, uma ação indispensável é a limpeza de sua estrutura para evitar incrustações, ferrugem na tubulação, obstruções preservar a integridade do equipamento, a fim de contar com uma água apropriada para consumo – inodora, incolor e insípida.
A higiene do processo também pode ser contemplada com um sistema de dosagem automática de cloro na caixa d’água, tanque de reserva ou na própria tubulação de água bombeada para fora do poço.
Com que frequência?
Pelo menos uma vez por ano, essa limpeza deve ser realizada, até duas, este é o recomendável, mas tudo depende do tempo de atividade do poço e seu estado de conservação, desgaste do equipamento de bombeamento e outras partes.
Poços antigos podem precisar de higienização mais frequente, assim como os poços instalados em solo sedimentar, porque facilita o acúmulo de impurezas.
É muito complicada essa limpeza?
Digamos que seja um pouco complexa, requer a intervenção de profissionais capacitados para isso – avaliação técnica da estrutura, das condições em geral e direcionamento do tipo de tratamento a ser realizado.
É preciso retirar todo o aparato de bombeamento, que também deverá passar por uma limpeza antes de sua recolocação.
Depois dessa limpeza, entra-se com a desinfecção e um bombeamento para que os resíduos de produtos químicos usados para a limpeza sejam retirados e a água envolvida nesse processo todo é descartada.
Por fim, é reinstalado todo o equipamento para voltar a bombear a água, agora com tudo higienizado e com maior segurança e perspectiva de vida útil.
No dia a dia, como manter a qualidade dessa água?
É recomendada a análise mensal da água por laboratório, a fim de verificar se o poço ainda é uma fonte segura de captação de água. Mas no dia a dia também é super importante manter a desinfecção com cloro em funcionamento, mantendo sempre um residual de cloro livre de 0,2 a 2 ppm.
A água potável para consumo humano, proveniente de poço, não pode ter residual de cloro menor que 0,2 ppm. Para assegurar que esse residual obrigatório está presente, é necessário fazer várias análises durante o dia. As análises podem ser feitas a cada duas horas ou conforme cronograma estipulado. Porém, para facilitar a vida, existem sensores que estão sempre medindo automaticamente a quantidade de cloro nessa água e eles são conectados a um controlador que comanda a bomba dosadora de cloro, assegurando que a água sempre esteja protegida contra doenças causadas pela falta de desinfecção.
Soluções completas ProMinent
A ProMinent é uma empresa especialista em equipamentos para qualidade da água, desde sensores de cloro, até controladores, bombas dosadoras e sistemas completos de desinfecção.
A ProMinent fornece soluções completas, eficientes, seguras e de alto desempenho ao tratamento da água, garantindo todo suporte técnico com cobertura global.
Entre em contato com a ProMinent e saiba como podemos ser parceiros para conduzir o tratamento da água do seu poço e você possa tirar o melhor proveito dele: (11) 3192-2932 ou CLIQUE AQUI
Aproveite e cadastre-se para receber nossa Newsletter.
