Legionella é uma bactéria que se desenvolve na água. Ela representa uma ameaça significativa à saúde humana quando se multiplica em sistemas de resfriamento.
Daí a importância deste artigo, que enfoca os perigos associados a essa bactéria que pode ser mortal.
O que é a legionella, suas propriedades, riscos e medidas preventivas
A legionella é uma bactéria gram-negativa intracelular facultativa reconhecida como um patógeno ambiental amplamente distribuído em ambientes aquáticos naturais, como rios, lagos e solos úmidos, como também em sistemas de resfriamento.
A ABNT NBR 16824, publicada em 2020, é uma norma técnica brasileira com o intuito de fornecer diretrizes para a prevenção da legionelose.
Propriedades da legionella, os riscos e os ambientes propícios para proliferação
A legionella encontra condições ideais para crescer e se multiplicar em sistemas de resfriamento industrial, onde a presença de biofilme e a temperatura entre 20°C e 45°C oferecem um ambiente propício para isso.
Sistemas de ar condicionado, torres de resfriamento e sistemas de água são os locais comumente associados a surtos de legionella devido à sua capacidade de criar aerossóis contaminados, que podem ser inalados pelos seres humanos.
Ela é capaz de infectar células humanas e replicar-se dentro delas, o que contribui para sua capacidade de evadir o sistema imunológico e causar infecções persistentes.
Mais de 50 espécies e 70 subespécies foram identificadas até o momento. A espécie legionella pneumophila é a principal responsável por casos de doença dos legionários em humanos.
A relação com a doença dos legionários
A legionella é associada à doença dos legionários, uma condição potencialmente fatal que se manifesta principalmente como uma forma grave de pneumonia.
Os sintomas da doença incluem febre alta, tosse, dificuldade respiratória, dor muscular e, em casos mais severos, insuficiência renal. Essa patologia recebeu esse nome após um surto ocorrido em 1976 durante uma convenção de veteranos da Legião Americana em Filadélfia, onde mais de 200 pessoas foram afetadas.
Quais os riscos à saúde dos operadores de sistemas de resfriamento?
Os riscos associados à legionella estão principalmente relacionados a infecções respiratórias graves. Quando inalada, a bactéria pode se alojar nos pulmões, causando sintomas que variam de tosse e febre a pneumonia severa. Em casos mais graves, a infecção pode levar à insuficiência respiratória e até mesmo à morte.
Operadores de sistemas de resfriamento estão particularmente expostos a esses riscos devido à natureza de seu trabalho. A constante interação com ambientes onde a legionella pode prosperar aumenta significativamente a probabilidade de exposição.
Sem medidas preventivas adequadas, esses profissionais enfrentam um risco elevado de contrair a doença dos legionários, tornando imperativo implementar protocolos rigorosos de prevenção.
A importância das medidas preventivas
Dada a gravidade dos riscos associados à legionella, a implementação de medidas preventivas é vital. A dosagem controlada de agentes desinfetantes, como o dióxido de cloro ou o cloro, a manutenção regular dos sistemas para evitar a formação de biofilme e a utilização de equipamentos de proteção individual são práticas essenciais para mitigar o risco de infecção.
A conscientização sobre os sintomas precoces e a busca por tratamento imediato são fundamentais para minimizar as complicações e melhorar as chances de recuperação.
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A importância da dosagem de dióxido de cloro para evitar a proliferação de legionella em sistemas de resfriamento industriais
A utilização do dióxido de cloro em sistemas de resfriamento industriais desempenha um papel importante na prevenção da proliferação da legionella, oferecendo uma abordagem eficaz e multifuncional para o controle de patógenos aquáticos.
A importância da dosagem adequada desse composto químico vai além da simples desinfecção, abrangendo aspectos fundamentais na manutenção da saúde da água e na proteção da saúde humana. Para isso, é fundamental ter um sistema de medição da concentração de dióxido de cloro por sensores e um controlador que acione a bomba dosadora para que nunca falte desinfetante.
Propriedades desinfetantes do dióxido de cloro como agente protetor da água
O dióxido de cloro é amplamente reconhecido por suas propriedades antimicrobianas eficazes. Sua capacidade de oxidar e destruir uma variedade de microrganismos, incluindo bactérias, vírus e fungos, o torna uma escolha poderosa na desinfecção de sistemas de água.
Essa ação abrangente é particularmente relevante no contexto da prevenção da legionella, pois visa a erradicação de um patógeno específico e oferece proteção contra uma gama mais ampla de agentes infecciosos.
Eficiência na erradicação da legionella
O dióxido de cloro demonstra eficiência na erradicação desta bactéria, mesmo em ambientes propícios à sua sobrevivência. A dosagem adequada permite que o dióxido de cloro atinja concentrações suficientes para eliminar a legionella sem comprometer a qualidade da água ou causar efeitos adversos ao meio ambiente.
A eficácia do dióxido de cloro depende diretamente da implementação de protocolos de dosagem rigorosos. Estabelecer concentrações apropriadas e procedimentos de aplicação adequados é essencial para garantir que a legionella seja controlada de maneira eficaz.
A dosagem correta não apenas erradica a bactéria existente, mas também previne sua recorrência, contribuindo para a manutenção de sistemas de resfriamento mais seguros e saudáveis.
A importância de um sistema automatizado com sensores de dióxido de cloro
A integração de sistemas automatizados com sensores de dióxido de cloro representa um avanço significativo na gestão da dosagem desse poderoso agente desinfetante, especialmente em ambientes onde a prevenção da proliferação da legionella é crucial.
Essa abordagem não apenas simplifica os processos operacionais, mas também oferece um controle preciso e em tempo real, garantindo uma proteção consistente contra os riscos associados à presença dessa bactéria.
Monitoramento preciso e automatização do processo com sensores
O monitoramento preciso é fundamental para garantir a eficácia do tratamento com dióxido de cloro.
A automação com sensores de dióxido de cloro estabelece uma vigilância constante sobre a concentração deste agente na água. Esses sensores, altamente sensíveis, monitoram continuamente a qualidade da água, permitindo uma resposta imediata a quaisquer flutuações na concentração do dióxido de cloro.
Vale mencionar que o monitoramento em tempo real é crucial para a manutenção de níveis ótimos de desinfecção, evitando tanto subdosagem quanto superdosagem.
A capacidade de ajustar automaticamente as dosagens de dióxido de cloro é uma vantagem distintiva desses sistemas automatizados.
Quando os sensores detectam variações na concentração do dióxido de cloro, o sistema pode realizar ajustes instantâneos nas dosagens, garantindo uma eficácia constante na eliminação da legionella.
Essa resposta automatizada é essencial para lidar com as flutuações naturais nas condições da água e garantir uma proteção contínua e eficiente.
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Comparação entre o dióxido de cloro e o cloro sobre eficiência
Ao comparar o dióxido de cloro com o cloro, é evidente que o dióxido de cloro oferece vantagens significativas em termos de eficiência na desinfecção. Tanto o cloro quanto o dióxido de cloro atuam de maneira satisfatória no combate à legionella, porém devido à diferença de eficiência, é necessário dosar muito mais cloro (por ser mais fraco) em comparação ao dióxido de cloro.
Enquanto o cloro pode formar subprodutos prejudiciais, como as cloraminas e trihalometanos, o dióxido de cloro mantém sua eficácia gerando apenas clorito, que causa menos problemas que as cloraminas. O dióxido de cloro também é mais eficaz contra uma variedade de patógenos, incluindo aqueles resistentes ao cloro.
Eficácia contra patógenos
Dióxido de cloro: é reconhecido por sua eficácia contra uma ampla variedade de patógenos, incluindo bactérias, vírus e fungos. Sua ação oxidante contribui para a eliminação desses microrganismos, tornando-o uma escolha eficaz na desinfecção de água.
Cloro: embora o cloro também seja eficaz como desinfetante, sua ação pode ser menos abrangente em comparação com o dióxido de cloro. Além disso, alguns patógenos desenvolveram resistência ao cloro ao longo do tempo, tornando-o menos eficaz contra certas cepas bacterianas.
Persistência na água
Dióxido de cloro: mantém sua eficácia por um período mais longo na água em comparação com o cloro, sua estabilidade permite uma proteção prolongada contra a proliferação de bactérias e outros microrganismos. Além disso, o dióxido de cloro é eficaz em uma faixa de pH mais ampla do que o cloro, o que contribui para sua persistência em diferentes condições de água.
Cloro: pode ser mais suscetível à degradação ao longo do tempo, especialmente em condições de exposição à luz solar e matéria orgânica, o que pode resultar em uma redução da eficácia do cloro como desinfetante ao longo do tempo.
Considerações Importantes
Objetivos de desinfecção: os objetivos específicos de desinfecção, como a eliminação da legionella, podem influenciar as concentrações escolhidas para cada desinfetante. A combinação dos dois desinfetantes pode oferecer uma ação mais abrangente contra diferentes patógenos.
Resposta a variações nas condições da água: a aplicação de concentrações diferentes pode ser ajustada de acordo com as variações nas condições da água, como temperatura, pH e presença de matéria orgânica. O monitoramento contínuo dessas condições é fundamental para otimizar a eficácia do tratamento combinado
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Conclusão
Está claro que a legionella representa uma ameaça significativa à saúde humana, especialmente quando se multiplica em sistemas de resfriamento industrial. Representa um perigo real para os operadores expostos a ambientes propícios à proliferação dessa bactéria. Diante desses riscos, a implementação de medidas preventivas torna-se crucial.
A principal recomendação para mitigar os riscos associados à legionella em sistemas de resfriamento é a implementação de medidas preventivas, com ênfase na dosagem controlada de dióxido de cloro.
As propriedades antimicrobianas do dióxido de cloro, aliadas à capacidade de erradicar a bactéria mesmo em condições favoráveis, destacam-no como uma opção superior ao cloro, pois a resistência reduzida da legionella ao dióxido de cloro, em comparação com o cloro, confirma sua superioridade na prevenção da proliferação da bactéria.
Por fim, a automatização de todo o processo, com sensores monitorando e ajustando a dosagem em tempo real, representa um avanço significativo na gestão desses sistemas.
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