A concentração de clorato pode estar em alimentos e água potável, sua ingestão representa um risco à saúde, ou seja, é nociva aos seres humanos, devendo ser controlada, com rigor, por órgãos reguladores e pela indústria da água.
O que é clorato?
O clorato é um ânion (íon com carga negativa) que pode ser encontrado na água potável a partir de várias fontes potenciais, incluindo o uso de desinfetante de hipoclorito ou dióxido de cloro, a oxidação de hipoclorito ou clorito pelo ozônio e a contaminação da água por escoamento de pesticidas ou descargas de fábricas de papel.
Produtos químicos à base de cloro são comumente empregados em estações de tratamento de água (ETAs) para oxidar poluentes orgânicos e inorgânicos, remover patógenos microbianos e melhorar as características organolépticas da água. O cloro (gasoso, hipoclorito ou cloramina) é usado em quase 90% do abastecimento de água potável.
Embora esses compostos sejam muito eficazes como oxidantes/ desinfetantes, sua aplicação é conhecida por promover a produção de poluentes definidos como subprodutos da desinfecção (DBPs), que têm efeitos potencialmente nocivos sobre os seres humanos e são, portanto, uma grande preocupação de saúde pública.
Como o clorato se forma na água potável
O processo básico da cloração se dá por meio de produtos químicos à base de cloro, adicionados à água com o objetivo de inativar os microrganismos patogênicos existentes nela.
Entre os métodos de desinfecção da água mais conhecidos temos, então, a cloração (uso de cloro), a ozonização e a descarga de raios ultravioleta. Independentemente da opção, o objetivo final é a higienização da água.
De acordo com as características da água bruta, pode haver a necessidade de uma dosagem maior de cloro, e essa medida gera a formação de subprodutos, tais como o clorato, entre outros.
O clorato é gerado espontaneamente em soluções de hipoclorito pelas chamadas reações de desproporção do hipoclorito (o hipoclorito reage consigo mesmo), e a quantidade continua a aumentar durante o armazenamento, atingindo potencialmente vários milhares de ppm. A taxa de conversão é uma função da concentração de hipoclorito, temperatura de armazenamento, tempo e pH.
Para o abastecimento de água, a desinfecção residual garante a desinfecção adequada em toda a rede de distribuição.
É importante considerar também como os cloratos são formados se uma instalação de alimentos e bebidas estiver contando com a cloração como método primário de desinfecção em seu processo.
Isso é especialmente importante quando a água é usada como ingrediente de um produto, mas, também pode se aplicar à água de processo que entra em contato direto com um produto alimentício ou bebida.
O clorato não sobrevive por longos períodos no meio ambiente. É facilmente biodegradado por microrganismos em condições anaeróbicas e não há indicação de bioacumulação.
Tanto no abastecimento municipal de água potável quanto na indústria de alimentos e bebidas (para ingredientes e água de processo), a cloração é regularmente utilizada como o principal meio de desinfecção.
Tal como o clorato, o perclorato é um sal do ácido perclórico que tem ação oxidante e pode contaminar os alimentos e a água potável, sendo produzidos usando cloração com hipoclorito, cloro ou dióxido de cloro.
A reação entre os íons hipoclorito e clorato dá origem ao perclorato. Portanto, cloratos e percloratos acabam na água na forma de subprodutos resultantes da desinfecção da água e, consequentemente, são assimilados pelos alimentos.
O tratamento e a desinfecção da água é essencial para a potabilidade. E reduzir a concentração dessas substâncias na água é a alternativa disponível para evitar ocorrências negativas à saúde humana.
Ozonização e radiação ultravioleta são tecnologias alternativas avançadas para impedir a formação desses compostos, porém o custo de investimento pode ser alto, tornando, muitas vezes, o processo inviável.
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